Terapia não é uma obrigação, é uma escolha pessoal.
Com certeza você já deve ter ouvido alguém dizer algo como: “fulano precisa de terapia”.
Essa frase parte do julgamento de que a pessoa não está bem, não está fazendo boas escolhas ou age de maneira “inadequada” em determinada situação.
Mas a verdade é que não existe forma correta de agir, não existe escolha certa ou errada. Existe o que faz sentido para cada pessoa dentro do seu contexto particular.
A escolha de iniciar ou não um processo psicoterapêutico é resultado da percepção dela sobre o próprio sofrimento, momento de vida e principalmente sobre a disponibilidade interna de lidar com isso naquele momento.
A decisão de iniciar um processo terapêutico precisa vir da pessoa. Isso porque as motivações ou pressões externas não serão capazes de sustentar a continuidade ou o engajamento real no processo.
O pré-requisito básico para a terapia fluir é a pessoa perceber o sentido de estar lá por ela mesma.
Caso você note que alguém querido para você não está bem, e que poderia se beneficiar da terapia, diga de forma gentil e empática sobre o que tem observado dele. Permita que ele decida se faz sentido ou não buscar esse tipo de suporte.
Caso ele sinta que faz sentido, você pode se oferecer para ajudá-lo nesse processo de busca pela terapia.